Mostrando postagens com marcador Nossa Senhora. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Nossa Senhora. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

NOSSA SENHORA E A TEMPESTADE SANDY


Imagens de Nossa Senhora milagrosamente poupadas pela tempestade nos EUA


Dover, New Jersey: a imensa árvore rachou justo acima da cabeça de Nossa Senhora 
mas nem a tocou. "É um milagre dizem os vizinhos"


A super-tempestade Sandy, que atingiu a cidade de Nova Iorque e a costa leste dos EUA, causou mais de 40 mortes e danos materiais estimados em mais de 40 bilhões de dólares.
Porém, a imensidão da capacidade destrutiva desse fenômeno natural nada foi diante do poder de Nossa Senhora.
É o que pensam, por exemplo, os habitantes da cidade de Dover, no estado de New Jersey.


Eles puderam contemplar atônitos uma colossal árvore que rachou e caiu sob a violência de ventos de mais de 130 km/h, sem causar um arranhão sequer a uma imagem de Nossa Senhora que se encontrava debaixo dela.
Um vídeo produzido pela NBC exibe de diversos ângulos a imagem de Nossa Senhora e o grau de periculosidade da grande árvore caída. 
A tempestade alagou as ruas, destruiu casas e carros no bairro, mas a família dona da imagem está certa de que Nossa Senhora salvou suas vidas, pois se a árvore tivesse caído sobre a casa, esta teria sido esmagada.

Técnico eletricista e não crentes não conseguem entender

Seu dono, James Janone, não podia acreditar vendo a árvore derrubada em seu jardim.
Tudo foi embora na queda, mas a imagem ficou incólume.
“É curioso – dizia o técnico eletricista Mike, enquanto consertava os fios da rua –, esta árvore deveria ter caído de qualquer jeito, mas o fez do lado certo para não danificar Nossa Senhora”.
Os vizinhos se reuniram no local e diziam que foi um milagre.
“Foi um milagre”, insistia o vizinho Ed Soto.
Soto contou que ajudou a colocar a estátua naquele local há cinco anos, para ajudar um amigo a abandonar o vício da droga.
“Tivesse tombado de outro jeito, teria destruído a casa”, disse.
Jeff e Patti Taylor não acreditam em milagres, talvez nem sejam católicos, mas, impressionados, diziam: “Há alguém que está nos protegendo lá encima”.
O infernal incêndio que nada pôde contra Nossa Senhora das Graças

No espetáculo de cidade bombardeada, Nossa Senhora
é único ponto de referência

Mais trágico ainda foi o caso verificado no bairro de Breezy Point, na populosa região de Queens, periferia de Nova Iorque.
Após um dilúvio de água e vento, um voraz incêndio, provocado provavelmente por um vazamento de gás, transformou o bairro numa imagem do inferno.Sobrecarregados de tarefas, os bombeiros mal conseguiam atingir os quarteirões afetados pelas chamas.
Pois, paradoxalmente, as ruas estavam inteiramente alagadas. 
O incêndio rugiu a noite toda e reduziu a cinzas mais de cento e dez casas. Tudo ruiu.
Ao amanhecer, o espetáculo era o de uma cidade bombardeada, quiçá por uma bomba atômica.
Mas ali, sozinha, íntegra, apenas escurecida pelas labaredas, diante do que foi uma casa da qual se pode discernir a sapata, ficou uma imagem de Nossa Senhora das Graças. As notícias não falam sobre o sucedido com os habitantes. 
Uma lição

No bairro reduzido a cinzas, só Nossa Senhora das Graças ficou em pé

Podem ainda acontecer muitas coisas extremamente graves nas nossas vidas.
Mas Ela é a Rainha junto da qual nada devemos temer.
Junto de Nossa Senhora não só fisicamente, colocando sua imagem no lar ou no jardim.
Mas com o coração bem colado no Imaculado Coração de Maria.
O que equivale dizer, praticando seriamente nossas obrigações de piedade e ajustando nossa vida, nossos costumes e nossa conduta a cada dia.

O inferno das chamas não pôde nada contra Ela


Fazer isso, primeiro para amar mais e melhor a Nossa Senhora.
Segundo, para que as labaredas e os cataclismos há tanto tempo anunciados pela Mãe de Deus não nos engulam na hora menos esperada.

A imagem de Santo Antônio

Santo Antônio, Breezy Point, Queens

P.S.: tínhamos concluído a redação deste post, quando recebemos a foto ao lado, também reveladora de uma extraordinária proteção.
A foto foi tirada também em Breezy Point, Queens, área de Nova Iorque. 
Trata-se de uma imagem de Santo Antônio, como bem pode se perceber.
Video: Imagens de Nossa Senhora milagrosamente poupadas pela tempestade nos EUA

domingo, 21 de outubro de 2012

IMAGEM DE NOSSA SENHORA DE COROMOTO

IMAGEM DE NOSSA SENHORA DE COROMOTO


                                                        


Imagem antes da restauração




No transcurso do ano de 2009 foram feitos surpreendentes achados na imagem de Nossa Senhora de Coromoto, padroeira da Venezuela, por ocasião de trabalhos de restauração, segundo informou na época a agência Zenit. 
As descobertas lembram as já feitas na imagem miraculosa de Nossa Senhora de Guadalupe, no México, padroeira das Américas.
As informações foram dadas a público em roda de imprensa na sede da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), em 3 de setembro daquele ano. 
A imagem de Nossa Senhora de Coromoto está ligada aos primórdios da evangelização do país.
Os fatos associados à sua origem falam também diretamente a cada país latino-americano. 



A tradição religiosa




Pelo fim de 1651 e inícios de 1652, uma Bela Senhora apareceu 

ao cacique da tribo Coromoto e à sua mulher.
A Senhora envolta em luz disse na língua deles: “Ide à casa dos brancos, para que eles joguem água em vossas cabeças e assim possam ir para o Céu”.
A tribo obedeceu: abandonou a selva, recebeu a catequese, e um grande número de índios pediu o sacramento do Batismo se tornando católicos.




A pequena imagem dentro do relicário. A lupa central permitia vê-la  melhor.




Entretanto, as tendências desregradas do cacique puxavam-no para voltar à vida selvagem.

Os instintos desordenados levavam-no a achar que perdera a liberdade.

Concebeu, então, a idéia de fugir para a selva e afundar de novo nos vícios do paganismo.
Quando estava para cometer esse projeto desvairado, na alvorada do 8 de setembro de 1652, a Bela Senhora voltou a aparecer para ele e sua mulher, além da cunhada Isabel e um filho dela. 
O cacique, cegado pela ilusão da barbárie, pediu-lhe que o deixasse em paz. 
Disse-lhe que não iria mais obedecê-la. 
Nossa Senhora, então, entrou na choça sorrindo para os índios. 
O cacique furioso pegou arco e flechas para matar a Nossa Senhora. Mas, Ela foi se aproximando e a armas caíram das mãos do selvagem. 
O cacique não desistiu. Pegou a luminosa Senhora pelo braço para puxá-la fora da choça. Nessa hora, deu-se o milagre. 
A brilhante Senhora desapareceu deixando na mão do chefe da tribo sua diminuta imagem. 
O cacique Coromoto ficou com o punho fechado, dizendo que a tinha pegado. Enorme foi seu espanto quando, por fim, abrindo a mão, encontrou uma imagenzinha de Nossa Senhora coroada segurando o Menino Jesus, tal como tinha aparecido. 
Naquele instante começou uma grande história de favores e milagres, de devoção e expansão da fé na Venezuela. Em 1942 a Virgem de Coromoto foi proclamada Padroeira do país. 
Os cientistas trabalhando na restauração.
Sua festa se comemora na mesma data da última aparição ao cacique: o 8 de setembro que é também dia da Natividade de Nossa Senhora.


A análise científica










A imagem é mínima: mede só 2,5 cm de altura por 2 cm de largura. Após 357 anos da aparição nunca foi objeto de nenhum análise nem restauração. Ela estava submetida a todos os fatores de deterioração e ação do tempo e o descuido ameaçavam-na.
A fundação venezuelana Maria Caminho a Jesus, com sede em Maracaíbo, promoveu a partir de 2002 uma campanha para restaurar a sagrada imagem.

A mídia venezuelana publicou os resultados


O reitor do Santuário de Coromoto, monsenhor José Manuel Brito, aprovou o projeto e a equipe de especialistas que trabalhou no restauro.

A mídia venezuelana publicou os resultados 
Um laboratório foi montado especialmente perto do Santuário. Os restauradores Pablo Enrique González e Nancy Jiménez estiveram à testa de uma equipe de trabalho composta por 14 especialistas.
A supervisão foi de José Luis Matheus, diretor da Fundação Zuliana e monsenhor José Manuel Brito. Eles trabalharam de 9 a 15 de março de 2009.
Previa-se que o restauro duraria meses, pois a imagem estava colada na lupa instalada diante dela para vê-la melhor. Porém tudo correu mais rápido do imaginado e bem. 
Ao longo do processo foram descobertos elementos desconhecidos.
A água empregada no tratamento saia sem bactérias e com um pH neutro, 


A imagem, segundo Matheus, se mantém consistente, nítida e exibe suaves relevos. “A tinta se encontra por cima do algodão prensado e de textura rugosa” O trono da Virgem aparece claramente montado dentro de uma construção de taipa típica dos índios.




Foram detectados ainda outros símbolos que, segundo o antropólogo Nemesio Montiel, tem origem indígena como a própria coroa da Sagrada Imagem. 

No microscópio foi possível identificar os olhos da Virgem. Eles medem aproximadamente 0,2 milímetros, porém pode se distinguir o desenho do iris. O fato desconcertou os especialistas, pois achavam que os olhos eram simples pontos.


A Imagem restaurada


Ainda mais, estudando o olho esquerdo através do microscópio puderam discernir um olho com características humanas. Nele os especialistas diferenciaram com clareza a órbita ocular, o conduto lacrimal, o iris e um pequeno ponto de luz nele.

Mas, a surpresa estava começando. Maximizando o ponto de luz os especialistas julgaram detectar uma figura humana que se assemelha muito à de um indígena.
A imagem está feita de uma espécie de compensado de algodão, material que humanamente não se entende que se mantenha intato após mais de três séculos e meio de exposição. 
Até neste aspecto sem explicação a imagem de Nossa Senhora de Coromoto se assemelha à de Nossa Senhora de Guadalupe.





FONTE: http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com.br





quinta-feira, 20 de setembro de 2012

NOSSA SENHORA RAINHA DESTRONADA


Nossa Senhora Rainha destronada 

IMAGEM DE NOSSA DE LA SALETTE E OS ALPES AO FUNDO

Uma dama, ou uma bela dama. Assim ficou gravada nos meninos a imagem da Santíssima Virgem. 
Uma grande senhora. Mélanie prestou muita atenção nas roupas e símbolos que Ela usava. 
Daí foi possível aos artistas elaborar as imagens de Nossa Senhora no local da aparição. 
Elas serviram de modelo para as outras em todo o mundo. Era uma senhora coroada de flores, que Mélanie e Maximin encontraram sentada sobre o paraíso, chorando com o rosto nas mãos.


Nossa Senhora, embora merecendo todos os tronos da Terra, parecia só ter encontrado aquele florido banquinho de pedra para se sentar. Estava como uma rainha destronada, que percorre seu reino em prantos, à procura de quem queira lhe ser fiel. Os pastorinhos se aproximaram com entusiasmo e candura. Não tinham idéia do que ouviriam. Muito do que Nossa Senhora tratou nem sequer tinha 
passado pela suas infantis inteligências até aquele momento. Nossa Senhora é a verdadeira Rainha do universo, coroada no alto dos Céus por Nosso Senhor Jesus Cristo. O caráter de Rainha não é apenas simbólico, não se reduz a uma coroa de ouro para ficar bonita na cabeça das Suas imagens. 

Nossa Senhora da Consolação Rainha coroada,
igreja de Santa Catarina, Cracóvia, Polônia.

A coroa simboliza o governo efetivo de tudo quanto se passa abaixo de Deus.
E no Segredo de La Salette, Nossa Senhora patenteou seu conhecimento e domínio da História da humanidade até os fins dos tempos como verdadeira Rainha que é, intercessora onipotente ante Seu Divino Filho, podemos considerar que o reinado de Nossa Senhora na Terra se realiza antes de tudo pela Conformidade das almas dos homens com o que Ela quer. 
Portanto, com a conformidade dos costumes, da Civilização, das Leis da vida pública, no Estado e na Igreja, com o que Ela quer para a maior glória de Seu Filho. Infelizmente, nós podemos dizer que na imensíssima maioria dos homens Nossa Senhora tem apenas restos de influência. Seria exagerado dizer que não tem influência nenhuma, Ela tem restos de influência. Mas são apenas pequenos restos. 
Restos tão pequenos que, se desaparecerem, desaparece tudo. É como um sorvete que está no sol. 
São, portanto, restos que estão engajados num processo de destruição que torna inevitável o desaparecimento deles. 
Por isso, Ela veio em La Salette, em Lourdes, em Fátima, para avisar, implorar, chamar aos filhos que se perdem. O que fizeram esses filhos desses apelos maternais tão pungentes e tão apertantes? 
O fato é Nossa Senhora ficou como uma Rainha que está sentada no Seu trono numa sala que está cheia de inimigos.

Nossa Senhora ficou como uma Rainha sentada no Seu trono rodeada de inimigos

Os inimigos já arrancaram o dossel. Já tiraram da fronte veneranda d'Ela a coroa de glória a que Ela tem direito. Já Lhe arrancaram das mãos o cetro. Ela está amarrada para ser morta. 
Ela nunca será morta, mas seus inimigos quereriam matar a lembrança d'Ela nos corações, nas instituições públicas, arrancar suas imagens dos logradouros públicos e até das igrejas, construir um mundo cabeça para abaixo, tudo o contrário à ordem católica, a Cristandade. 
E por isso, Nossa Senhora chora. 
Este é, pois, um momento especial para nós voltarmos para Ela em espírito de penitência e oração, cheios de confiança na sua maternal misericórdia e no triunfo dEla anunciado em La Salette, Lourdes e Fátima.

Fontes:
http://aparicaodelasalette.blogspot.com.br/2012/09/reflexao-no-166-aniversario-da-aparicao.html
http://aparicaodelasalette.blogspot.com.br/2012/09/hoje-166-aniversario-da-aparicao-de.html



domingo, 16 de setembro de 2012

O MISTÉRIO NOS OLHOS DE NOSSA SENHORA


O Mistério nos olhos de Nossa Senhora de Guadalupe

Os Olhos de Nossa Senhora de Guadalupe


De acordo com vários cientistas que analisaram a imagem, podemos ver refletidos em Seus olhos, em ambos e numa precisa localização da mesma forma como refletido por um olho humano vivo, várias figuras que tem sido extensivamente analisadas e parecem corresponder à forma e tamanho de figura humana localizada na frente da imagem.


Em 1929, Alfonso Marcue, o qual foi fotógrafo oficial da antiga Basílica de Guadalupe na Cidade do México, achou que se parecia claramente com a imagem de um homem de barba refletido no olho direito da Virgem. Primeiramente ele não acreditou o que estava diante de seus olhos. Como poderia ser? Um homem de barba dentro dos olhos da Virgem? Depois de várias análises de sua fotografia em preto e branco, ele não tinha dúvidas e decidiu informar as autoridades da Basílica. Ele foi orientado para manter completo silêncio a respeito do descobrimento.
Mais de 20 anos depois, em 29 de maio de 1951, Jose Carlos Salinas Chavez, examinou uma boa fotografia da face, redescobriu a imagem de que aparece claramente ser um homem de barba refletido no olho direito da Virgem, e o localizou no olho esquerdo também. 

"Homem de barba"
imagem no olho direito.

Desde então, várias pessoas tiveram a oportunidade de analisar mais de perto os olhos da Virgem na tilma, incluindo mais de 20 médicos, oftamologistas. 
Pela primeira vez, em 27 de março de 1956, foi o Dr. Javier Torroella Bueno, MDS, um respeitado oftamologista. O primeiro relatório nos olhos da imagem emitido por um médico, ele certifica a presença de uma tripla reflexão (Samson-Purkinje efeito), característica de todo olho humano vivo e situa que no resultado, as imagens estão localizadas exatamente onde elas deveriam estar de acordo com tal efeito, e também que a distorção das imagens combina com a curvatura da córnea.
No mesmo ano outro oftamologista, Dr. Rafael Torrija Lavoignet, examinou os olhos da imagem com um oftamoscópio em grande detalhe. Ele observou a aparente figura humana nas córneas nos dois olhos, com a localização e distorção de um olho humano normal e, especialmente, notou uma singular aparência dos olhos: eles parecem estranhamente vivos quando examinados.
Vários outros exames dos olhos da imagem na tilma foram feitos por oftamologistas depois dessas primeiras. Com mais ou menos detalhes todos concordam com as conclusões desses médicos mencionados acima.

Segundo o Dr. Tonsmann, da esquerda para a direita
pode-se ver o "índio sentado", o "bispo Zumárraga", o "tradutor",
"Juan Diego mostrando a tilma" e abaixo "uma família".

Mas um novo e fascinante tipo de análise dos olhos começou em 1979, quando o Dr. Jose Aste Tonsmann, Ph D, graduado pela Universidade Cornell, trabalhando para IBM em processamento digital de imagens, ao digitalizar em um scanner de altíssima resolução, uma ótima fotografia da face da Virgem, tomada diretamente da tilma original. Depois de filtrar e processar as imagens digitalizadas dos olhos para eliminar os "ruídos" e acentuá-las, fez algumas supreendentes descobertas: não só era claramente visível em ambos os olhos o "busto humano", mas outras figuras humanas eram também visíveis! 
Dr. Aste Tonsmann publicará em alguns meses, os seus últimos estudos sobre os olhos na tilma, com completos detalhes e fotografias. Talvez um dos aspectos mais fascinantes de seu trabalho em sua opinião é de que Nossa Senhora não só nos desejava sua imagen impressa como prova de sua aparição, mas também certas mensagens que permaneceram escondidas em seus olhos para serem reveladas quando a tecnologia permitisse descobrí-las e em um tempo em que fossem mais necessárias.
Este seria o caso da imagem de uma família presente no centro dos olhos da Virgem, em momentos em que a Família se encontra precisamente ante a sérios ataques em nossos dias. 




A imagem de várias figuras humanas que parecem constituir uma família ( incluindo várias crianças e um bebê levado nas costas por sua mãe, como se acostumava no século XVI ), aparecem no centro da pupila da Virgem, como centro de sua visão, como se pode verificar nesta excelente imagem do olho direito ressaltando a família, cedida gentilmente pelo Dr. Aste Tonsmann.

http://www.sancta.org/eyes_p.html

=======================================================

José Aste Tonsmann


O Dr. José Aste Tönsmann não seguiu um esquema determinado. Empenhou-se no trabalho sem saber o que ia encontrar. Nos dois anos de estudo, enfrentou procedimentos difíceis que exigiram muito esforço.

À medida que os mistérios se sucediam, ele chegou a tornar-se opositor de suas próprias descobertas: “Não pode ser!”

Figuras humanas. – Como no Íris do olho de uma pessoa viva reflete-se o que está vendo, o Dr. Aste concentrou seu estudo nos Íris dos olhos da Imagem de Guadalupe. Não sabia que iria fazer tantas descobertas e que “perderia o sono” por conta delas...

Não podendo os computadores trabalhar sobre a superfície rústica e sinuosa da tilma –exigem uma superfície lisa–, o Dr. Aste tirou muitas fotografias. Os olhos da Imagem medem de 2 a 5 milímetros de altura por 3 a 7 milímetros de comprimento. O computador, dividiu nas fotografias cada milímetro quadrado em 1.600 até 27.778 micro-quadradinhos, e depois ampliou, segundo o que se pretendia, de 30 até 2.000 vezes cada micro-quadradinho. Nas fotografias computadorizadas os olhos ficavam de enorme tamanho. 

A primeira figura. – Começou pelo olho esquerdo da Imagem. Os computadores trabalhavam e forneceram a primeira grande surpresa. Já na ampliação inicial, atônito, o Dr. Aste viu na extremidade direita do íris uma figura de pouco mais de 1 milímetro de largura e 4 milímetros de altura: um índio sentado sobre as pernas, sandálias de couro, calção, dorso descoberto, cabelos longos recolhidos na nuca e raspados do meio da testa para frente segundo o costume da época como para ampliar a fronte, brincos em forma de aro... brilhantes! 
O índio sentado. E desenhos fundamentados nas
grandes ampliações com os computadores.


“O homem com a mão na barba”. – A segunda figura que apareceu no computador foi à esperada do “homem com a mão na barba” descoberta em 1929. Com grandes ampliações, o Dr. Aste conseguiu analisar muito mais minuciosamente: um espanhol com uma mão na barba, a outra na espada, com a boca aberta como extasiado pelo que olhava virado para a tilma de Juan Diego. E no olho direito da Imagem aparece com maior clareza do que no esquerdo, como exigem as leis de oftalmologia. 

Terceira figura. – É a de um velho, vestido de franciscano, com lágrimas escorrendo! 

A mesma personagem no olho direito e no olho esquerdo da Imagem de Guadalupe. E desenho fundamentado nas grandes ampliações




Pareceu-lhe ao Dr. Aste alguém conhecido, mas não conseguia lembrar-se. Procurou algum rosto semelhante nos museus, pinturas, livros... Um dia encontrou no museu da Basílica vários quadros... Destadamente o do famoso pintor Miguel Cabrera. Também destacadamente o do mestre Jorge Sánchez. Ambos do século XVIII. Aquela figura no computador assemelhava-se demais com as pinturas do velho bispo: seus olhos eram fundos, como também as bochechas, o nariz típico dos bascos, a barba branca, a calva grande e reluzente, os cabelos com o corte clássico dos franciscanos da época, isto é, uma franja ao redor da cabeça. Era o Bispo Dom Juan de Zumárraga!


Desenhos reproduzindo São Juan Diego, Dom Juan de Zumárraga e o intérprete Frei Juan González



A quarta. – Descobriu um outro índio, com chapéu de gala em forma de cone, e com uma tilma amarrada no pescoço. Seu braço direito estendia-se sobre o poncho, e os lábios pareciam entreabertos. Juan Diego!

Quinta. – Atrás de Juan Diego, surgia uma mulher negra que parecia observar atentamente. Negros escravos no México no século XVI? O engenheiro ficou sabendo depois que o conquistador Hernán Cortés recebera dos portugueses e entregara ao Bispo Zumárraga uma escrava negra. O Bispo é claro concedera liberdade a ela, que o servia como mordoma.

A imagem no alto do íris. Evidentemente é a mesma pessoa refletida em
ambos os olhos, mas no olho esquerdo um foco luminoso impede ver bem o rosto.
E desenho a partir das ampliações pelos computadores

Sexta. – À esquerda do bispo, os cérebros eletrônicos localizaram um jovem franciscano que olhava quase de frente. Comprovou-se depois que era o intérprete Frei Juan González.

À esquerda de Dom Juan de Zumárraga, o intérprete
Frei Juan González. E desenho de ambos a partir das ampliações




Até treze. – Havia mais gente no olhar calmo da Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Precisamente do centro de ambas as pupilas, os computadores resgataram dois “grupos familiares indígenas”. Um está constituído por uma jovem índia, de perfil, finas feições, brincos em forma de aro também brilhando, um adorno de madeira atravessando o penteado. A jovem índia levava um bebê amarrado nas costas. Em frente estava um homem, seguramente o marido, também com chapéu de gala em forma de cone. E duas crianças: uma menina junto à mãe e um menino no meio do casal. E um pouco atrás, outro casal com uma menina.



Dois grupos familiares e desenhos a partir das ampliações. Observe-se que no olho direito aparece também o esposo, que não cabe no Íris do olho esquerdo, mas um reflexo luminoso não permite ver a filha.



Todas as privilegiadas personagens estavam em ambos os olhos! Em tripla imagem! Em relevo! Em cores! Diferindo apenas em tamanho, ângulo e luminosidade. Tudo como se encaixa “perfeitamente no fenômeno da visão estereoscópica. Os alongamento de algumas das imagens correspondem à reflexão das mesmas numa superfície convexa como é o olho humano”.

No olho esquerdo // No olho direito



E mais surpresas. – O espanhol com a mão na barba e o índio sentado, por estarem no extremo mais externo do semicírculo, ficavam mais perto do observador. O computador só podia ampliar os olhos do índio, porque o espanhol estava meio virado. E... em ambos os olhos!, em tripla imagem!, em relevo!, em cores!, os computadores comprovaram toda a cena de outro ângulo! Corresponde a figuras microscópicas na pequeníssima pupila da Imagem Guadalupana...

Ampliaram 3.500 vezes as pupilas dos olhos do Bispo, que na Imagem é de um milímetro. Num espaço correspondente a uma quarta parte de um milionésimo de milímetro na Imagem, vê-se a figura do índio Juan Diego mostrando a tilma com a figura da Virgem de Guadalupe!

E o olhinho de Juan Diego também refletia uma figura: a cabeça de um homem de nariz aquilino, o bispo!

José Aste Tönsmann tivera muitos motivos para perder o sono. 

Em fim, fica colosalmente ridícula a escapatória dos... céticos. Mesmo com a tecnologia atual, quem pintaria em um grosseiro ayate figuras da dimensão, da precisão e detalhes daquelas contidas nos olhos da Senhora de Guadalupe? 

Fonte:http://www.clap.org.br/artigos/guadalupe/g_computador.asp

============================================================

El secreto escondido en los ojos de 

la Virgen de Guadalupe 




La reciente canonización de Juan Diego en el Santuario de la Virgen de Guadalupe, en Ciudad de México, nos impulsa a hablar de los misterios que esconde la imagen de la Virgen que se venera y de los descubrimientos realizados en los últimos años 

di Renzo Allegri



En una nota anterior leímos cómo la imagen de la Virgen que se venera en el Santuario de Ciudad de México se materializó de forma misteriosa, en presencia de unos quince testigos, el 12 de diciembre de 1531. Aquel día Juan Diego iba a llevar al obispo, Juan de Zumárraga, que no creía en las apariciones, unas flores recogidas en la montaña: eran rosas de Castilla, que era imposible que hubieran podido crecer allí, y por lo tanto sólo podían ser una señal de la autenticidad de las apariciones. Diego las había puesto en sutilma, el típico delantal que los campesinos aztecas usaban para trabajar. Y cuando llegó ante el obispo y abrió la tilma para darle las flores, sobre aquel tosco delantal se formó, de repente, ante los ojos del obispo y de las otras personas que estaban con él, la imagen de la Virgen, aquella imagen que todavía se venera en el santuario.

Se trata de una imagen donde la Virgen, una joven de unos 15 años, de 143 centímetros de altura, tiene la piel un poco oscura y por esto los mexicanos la llaman ‘Virgen Morenita’. Sus rasgos no son ni europeos ni indios, sino que presentan una perfecta mezcla de ambas razas. Se podría decir que es una perfecta mestiza, fruto de estas dos razas, pero por aquel entonces, la raza azteca-europea no existía todavía. Aquella imagen, por lo tanto, en su configuración física, era profética, representaba la raza mestiza que nació después y es la población mexicana de hoy.

La imagen está rodeada por rayos de sol y bajo sus pies tiene una gran hoz de luna, y un ángel que la sostiene. Las alas del ángel están cubiertas por largas plumas rojas, blancas y verdes. La Virgen lleva un manto verde-azul, cubierto por estrellas doradas, y debajo una túnica rosa ceñida por un cinturón de color violeta oscuro. El cinturón, llevado de ese modo, era un signo para los aztecas de las mujeres embarazadas.
Como ya dijimos, aquel prodigio convenció al obispo, que expuso la imagen en la catedral y ordenó la construcción de una pequeña iglesia en el lugar de las apariciones, como la Virgen había pedido. El templo se acabó en un tiempo record, y el 26 de diciembre de 1531, con una solemne procesión, la imagen fue trasladada a la nueva sede.

La devoción por aquella imagen se difundió rápidamente. La Virgen había dicho a Juan Diego “Yo soy la Perfecta Siempre Virgen María, la Madre del Verdadero y único Dios” y muchos estudiosos se han preguntado, cómo es que desde el principio fue llamada ‘Nuestra Señora de Guadalupe’, que era una de las advocaciones más populares de España. Se dice que la Virgen pidió a Juan Diego ser llamada ‘Cuatlaxupeh’, que en nahuati significa “la que pisa la serpiente”. Pero cuando lo tradujeron los españoles entendieron ‘Guadalupe’. También se dice que la Virgen misma dijo que quería ser llamada Guadalupe, para presentarse con un nombre bastante conocido por los españoles y prevenir de esta forma ‘las reservas’ que podían surgir entre los teólogos españoles con relación a un mensaje proveniente de un indio.

La imagen se había formado en la tilma de Juan Diego repentinamente, ante los ojos de algunos testigos. La tilma estaba tejida con fibras de ágave, un material que se usaba para hacer cuerdas. Una vez retorcidas, estas fibras daban hilos ásperos, duros y muy resistentes. El tejido que se obtenía, por tanto, era áspero, no adecuado para ser pintado. Y mucha gente, observando la imagen, se preguntaba cómo había sido posible obtener una figura tan bonita en una tela tan áspera. Y empezaron las investigaciones. Primero por parte de pintores, después de médicos y científicos, y salieron a la luz increíbles características de aquella imagen, características que superan todas las leyes y los conocimientos científicos humanos. El misterio se ha ido poco a poco, a lo largo de los siglos, evidenciándose siempre y engrandeciéndose, hasta convertirse en uno de los enigmas más sorprendentes que se conocen.

El primer estudio científico que se hizo se remonta al año 1666. Algunos pintores y algunos científicos de aquel tiempo obtuvieron el permiso para examinar atentamente la tilma y con sorpresa constataron que la pintura no tenía una preparación de fondo y por lo tanto era imposible pensar que la imagen hubiera sido pintada al óleo o al temple. Además, el ágave, del que estaba hecha la tilma, es un material extremadamente deteriorable. Expuesto, sin ningún tipo de protección, en un lugar donde el clima húmedo, rico de partículas de salitre, podía corroer incluso el hierro, se habría estropeado en pocos años. En cambio, cuando se hicieron esas investigaciones ya habían pasado 135 años y aquel ágave estaba intacto. Esta observación se ha hecho en todas las otras investigaciones científicas sucesivas, quedando siempre sin respuesta. Es un interrogante que se nos plantea también hoy día: ese ágave es el único que existe en el mundo que después de 461 años está aún intacto.

En 1751 se llevaron a cabo investigaciones por parte de siete pintores famosos, a la cabeza de los cuales estaba Miguel Cabrera, y también constataron que el cuadro no había sido pintado por una mano humana. Los colores estaban ‘incorporados’ a la trama de la tela. Los pintores quisieron hacer algunas copias de la imagen y durante el trabajo se dieron cuenta de que era prácticamente imposible reproducir fielmente la expresión y los rasgos de aquella figura porque eran fruto de una técnica maravillosa e inexplicable, que aprovechaba perfectamente los graves defectos de la trama de la áspera tela. Constataron, por ejemplo que, en la boca, la imperfección del tejido seguía de forma asombrosa el labio superior, obteniendo una profundidad y una expresividad maravillosas.

Cuarenta años más tarde, en 1791, tuvo lugar un accidente que evidenció otras sorpresas. Algunos trabajadores encargados de limpiar el marco de oro en el que en 1777 había sido encerrada la tilma, tenían que usar una solución acuosa de ácido nítrico al 50%. Pero mientras llevaban a cabo el trabajo, sin darse cuenta dejaron caer el líquido sobre la tela. Según las leyes químicas, aquel líquido habría provocado un daño irreparable. El ácido nítrico, en contacto con las proteínas presentes en los tejidos de origen animal o vegetal, les da un característico color amarillo y disgrega la celulosa. Pero en aquel caso no sucedió nada de esto. El líquido caído en la tilma se evaporó, dejando una débil mancha que con el tiempo desapareció totalmente.

En aquella ocasión se observó otra sorprendente característica: en la tilma no había ni rastro de polvo ni de insectos vivos o muertos. El cuadro de la Virgen repelía el polvo y los insectos. Este curiosísimo e inexplicable fenómeno, se ha constatado todas las veces que se han hecho investigaciones en este sentido.

 Pero los resultados más desconcertantes llegaron no hace mucho tiempo. En 1936 el profesor Richard Kuhn, director de la sección de química del Kaiser Wilhelm Institut de Heidelberg, que dos años más tarde, en 1938, obtuvo el premio Nobel de Química, tuvo la posibilidad de examinar dos hilos, uno rojo y uno amarillo provenientes de fragmentos de la tilma de Juan Diego. El resultado de los análisis, llevados a cabo con las técnicas más sofisticadas disponibles en aquel momento, demostraron que en las fibras no había restos de colorantes, ni vegetales, ni animales ni minerales.

A lo largo de los siglos, se hicieron añadidos pictóricos alrededor de la imagen primitiva de la Virgen. Estos añadidos se agrietaron y perdieron color, mientras que la imagen ha quedado siempre intacta, con los colores vivos que parecen frescos.

Hay muchos otros detalles sobre los que los estudiosos están haciendo investigaciones. Especialmente, la disposición de las estrellas que aparecen en el manto de la Virgen y que reproducirían a la perfección las distintas constelaciones celestes, incluso aquellas no conocidas en tiempos de la aparición.


El fenómeno más sorprendente, el que ha despertado la curiosidad científica moderna sobre esta imagen, se refiere a los descubrimientos hechos en las pupilas de la Virgen.
En 1929, el fotógrafo Alfonso Marcué, estudiando algunos negativos de la imagen, observó que en el ojo derecho de la Virgen había una figura humana. El descubrimiento fue una sorpresa. Otros fotógrafos intentaron aclarar el hecho. En 1951, Carlos Salinas, fotógrafo oficial de la Basílica de Guadalupe, afirmó que había constatado que una figura humana se veía también en el ojo izquierdo. Entonces empezaron a interesarse también los médicos. Uno de éstos, Rafael Torrija Lavoignet obtuvo el permiso de estudiar la imagen sin la protección del cristal. Entre 1956 y 1958, hizo cinco investigaciones sirviéndose de lupas y oftalmoscopios y confirmó la presencia de imágenes de figuras humanas en los ojos de la Virgen.
En el ojo humano se forman tres imágenes reflejadas por los objetos observados. Se llaman “imágenes de Purkinje-Sanson”: los nombres de los dos investigadores que las descubrieron en el siglo XIX. Dos de éstas son ‘rectas’, una en la superficie externa de la cornea, la segunda en la superficie externa del cristalino. La tercera, que se forma invertida, aparece en la superficie interna del cristalino. En teoría, tales imágenes reflejadas además en los ojos de una persona viva pueden ser vistas en una fotografía, pero no pueden verse en los ojos de un rostro humano dibujado sobre una tela. Y sin embargo, en las pupilas de la imagen de la Virgen de Guadalupe, imagen que se remonta a 1531, distintos investigadores han notado figuras reflejadas.

El fenómeno se hizo evidente cuando fue observado y estudiado con los medios modernos más sofisticados ligados a las computadoras.  
En 1979 llegó a México un ingeniero peruano, José Aste Tonsmann. Tenía una preparación científica superlativa. En Lima, donde había nacido, había estudiado en el Colegio de San Luis, siendo siempre el primero de la clase. Se recibió en Ingeniería Civil en la Universidad Nacional de Ingeniería de Perú, siendo también el mejor de su curso. Después consiguió una segunda licenciatura en Filosofía y pasó a la Universidad Cornell, en los Estados Unidos, donde se especializó en Ingeniería de los Sistemas de Investigación a través de la computadora. Trabajó con grandes empresas y dictaba cursos en las más prestigiosas universidades americanas. Era, en definitiva, uno de los investigadores modernos más calificados.

“No conocía nada de la Virgen de Guadalupe”, explicó el ingeniero Aste Tonsmann. “Desde el primer día de mi llegada a México estaba muy interesado en digitalizar, a través de un elaborador, una señal representativa y característica de su cultura. Todavía no sabía cuál. Pensaba en el famoso Calendario azteca o en alguna cosa parecida. En aquellos días me cayó entre las manos una revista americana que hablaba de los estudios hechos por el señor Carlos Salinas y se describían los detalles de la investigación en el ojo derecho de la imagen de la Virgen de Guadalupe. La noticia despertó mi interés y mi curiosidad. Me parecía que era un campo de investigación interesante. Me puse en contacto con los responsables del Santuario y empecé mis investigaciones”.


El trabajo hecho por José Aste en 23 años es asombroso. Sirviéndose de instrumentos de última generación, los que usa la NASA para descifrar las fotos enviadas por los satélites en el espacio, ha estudiado a fondo, en todos sus aspectos, los ojos de la imagen de la Virgen de Guadalupe. Ha conseguido obtener ampliaciones de hasta 2.500 veces las dimensiones originales, con 25.000 puntos luminosos sobre un milímetro cuadrado.
Los ojos de la Virgen de Guadalupe, estudiados de esta forma, revelaron la presencia no de una única imagen, sino de una completa y compleja escena, de la que forman parte diez personajes. Se distinguen claramente un indio sentado, desnudo, con la pierna izquierda apoyada en el suelo y la derecha doblada sobre la otra, con el pelo largo, recogido a la altura de las orejas, un pendiente y un anillo en el dedo. Junto a él, un hombre anciano, bastante calvo, barba blanca, nariz recta, cejas pronunciadas, y se ve una lágrima que le desciende por la mejilla derecha: en este personaje se identificó al obispo Juan de Zumarraga. A su izquierda, se ve un hombre bastante joven, y se supone que se trata de Juan Gonzales, el intérprete. Más adelante, aparece el perfil de un hombre de edad madura, con barba y bigotes, nariz grande y aguileña, pómulos pronunciados, ojos hundidos y labios entrecerrados, que parece llevar una capucha: es un indio, en el momento en que está a punto de abrir la tilma. Está mirando en dirección al anciano calvo. 

De la descripción de estas imágenes, se comprende que la escena es la que aconteció cuando Juan Diego llevó las rosas al obispo. La Virgen estaba presente, sus ojos fotografiaron la escena y su imagen, que en aquel momento se imprimió en la tilma del indio, se conservó para siempre.

En la descripción de los varios personajes observados en los ojos de la Virgen, el ingeniero José Aste individualizó también a una joven negra. Este detalle alarmó a los estudiosos ya que en tiempos de la aparición, en México, no había negros. Pero sucesivas investigaciones han esclarecido el pequeño enigma. Del testamento del obispo Juan de Zumárraga se supo que tenía a su servicio una esclava negra, a la que, antes de morir, quiso concederle la libertad por los valiosos servicios prestados.
Junto a estos personajes ‘históricos’, que se encuentran perfectamente descritos también por las crónicas del tiempo en que se verificó el prodigio, José Aste individuó una segunda escena, separada de la primera, casi en segundo plano, con un grupo de personas anónimas, que podrían representar una familia azteca compuesta por padre, madre, abuelos y tres chiquillos.

Reflexionando sobre los extraordinarios descubrimientos científicos, el doctor José Aste, que es miembro del Centro de Estudios Guadalupanos, adelanta, desde un punto de vista de creyente, una hipótesis sugestiva. Dice que las escenas descubiertas en las pupilas de la imagen podrían ser un ‘mensaje’ de la Virgen de Guadalupe.

“Un mensaje destinado a nuestro tiempo” -dice el ingeniero-, “porque la Virgen sabía que sólo con la tecnología moderna se podía evidenciar el secreto encerrado en los ojos de la imagen
La escena de las figuras anónimas podría indicarnos la importancia de la unión de la familia y de sus valores; la presencia en la mirada de la Virgen de personas de razas distintas, podría ser un símbolo antirracista; la tilma que, para los aztecas, era más un instrumento de trabajo que una prenda, podría ser una invitación a usar la tecnología para difundir la palabra de Cristo”.


Fonte:http://www.sanantoniodepadua.org/messaggero