Mostrando postagens com marcador Fátima. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Fátima. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

UM BISPO VESTIDO DE BRANCO

UM BISPO VESTIDO DE BRANCO



Transcreve-se, a seguir, o texto da parte do segredo escrito pela Irmã Lúcia em 3 de Janeiro de 1944, constante dos documentos publicados pela Congregação para a Doutrina da Fé, e editados no ano 2000 pela Libreria Editrice Vaticana:

“J. M. J.
A terceira parte do segredo revelado a 13 de Julho de 1917 na Cova da Iria – Fátima.
Escrevo em acto de obediência a Vós Deus meu que mo mandais por meio de sua Ex.cia Rev.ma o Senhor Bispo de Leiria e da Vossa e minha Santíssima Mãe.

Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fôgo em a mão esquerda; ao centilar, despia chamas que parecia iam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência! E vimos n’uma luz emensa que é Deus: “algo semelhante a como se vem as pessoas n’um espelho quando lhe passam por diante” um Bispo vestido de branco “tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre”. Vários outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fôra de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo com andar vacilante, acabrunhado de dôr e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros os Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas e varias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal em a mão, n’êles recolhiam o sangue dos Mártires e com êle regavam as almas que se aproximavam de Deus.

Tuy, 3-1-1944”.

Fonte: http://www.santuario-fatima.pt/portal/index.php?id=42323


É igualmente estranho, no contexto da Primeira e da Segunda partes do Segredo, que a vidente tivesse falado de um “Bispo vestido de Branco”, quando os acontecimentos de 1939 tinham sido profetizados com clareza: com as designações “papa” e inclusivamente o seu nome - Pio XI. Ora, um “Bispo vestido de Branco” poderia ser o Abade de Brixen, no Tirol do Sul, ou um qualquer Bispo dos trópicos, ou ainda - como afirmam os Sedevacantistas - um impostor que, em Roma, se faz passar por Papa. É certo que nós não podemos nem devemos aventurar-nos a uma resposta; mas a expressão “Bispo vestido de Branco” é estranhamente vaga no contexto histórico de todos os acontecimentos ocorridos desde 1917.

Capitulo: A “Mensagem de Fátima” do Cardeal Ratzinger



Veja:



"Na época dessa tribulação, um homem não 
canonicamente eleito será elevado ao Pontificado, 
que, com sua astúcia, empenhar-se-á em levar 
muitos ao erro e à morte".




















sábado, 13 de outubro de 2012

O MILAGRE DO SOL EM FÁTIMA


O MILAGRE DO SOL EM FÁTIMA


13 de outubro de 1917: sexta e última aparição em Fátima. O milagre do sol




Como das outras aparições, os videntes notaram o reflexo de uma luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira:

Lúcia“Que é que Vossemecê me quer?”

Nossa Senhora“Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas”.

Lúcia“Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir. Se curava uns doentes e se convertia uns pecadores...”

Nossa Senhora“Uns sim, outros não (14). É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados”. E tomando um aspecto triste: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido” (15).


14. Em carta de 18 de maio de 1941 ao Pe. José Bernardo Gonçalves SJ, a Irmã Lúcia esclarece que, neste ponto, Nossa Senhora disse que concederia algumas dessas graças dentro de um ano, e outras não (cfr. Memórias e Cartas da Irmã Lúcia, p. 442).



15. De Marchi conclui esta aparição da seguinte maneira:



Lúcia“Não quer mais nada de mim”.



Nossa Senhora“Não quero mais nada”.



Lúcia“E eu também não quero mais nada”.



Esse pitoresco colóquio não aparece nas Memórias da Irmã Lúcia. Entretanto, o Pároco de Fátima, em seu interrogatório à vidente logo no dia 16 de outubro, anotou as duas primeiras frases deste diálogo, com pequenas variantes (cfr. Documentação Crítica de Fátima, vol. I, p. 24).

Em seguida, abrindo as mãos, Nossa Senhora fê-las refletir no sol, e enquanto Se elevava, continuava o reflexo da sua própria luz a projetar-se no sol.

Lúcia, nesse momento, exclamou: “Olhem para o sol!” 


Três quadros simbólicos dos mistérios do Rosário

Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do firmamento, desenrolaram-se aos olhos dos videntes três quadros, sucessivamente, simbolizando primeiro os mistérios gozosos do Rosário, depois os dolorosos e por fim os gloriosos (apenas Lúcia viu os três quadros; Francisco e Jacinta viram apenas o primeiro):

Apareceram, ao lado do sol, São José com o Menino Jesus, e Nossa Senhora do Rosário. Era a Sagrada Família.



A Virgem estava vestida de branco, com um manto azul. São José também se vestia de branco e o Menino Jesus de vermelho claro.

São José abençoou a multidão, traçando três vezes o sinal da Cruz. O Menino Jesus fez o mesmo.

Seguiu-se a visão de Nossa Senhora das Dores e de Nosso Senhor acabrunhado de dor no caminho do Calvário.

Nosso Senhor traçou um sinal da Cruz para abençoar o povo. Nossa Senhora não tinha a espada no peito. Lúcia via apenas a parte superior do Corpo de Nosso Senhor.

Finalmente apareceu, numa visão gloriosa, Nossa Senhora do Carmo, coroada Rainha do Céu e da Terra, com o Menino Jesus ao colo. 

O milagre do sol



Enquanto estas cenas se desenrolavam aos olhos dos videntes, a grande multidão de 50 a 70 mil espectadores assistia ao milagre do sol.


O milagre do sol relatado pela imprensa da época




Chovera durante toda a aparição.

Ao encerrar-se o colóquio de Lúcia com Nossa Senhora, no momento em que a Santíssima Virgem Se elevava e que Lúcia gritava “Olhem para o sol!”, as nuvens se entreabriram, deixando ver o sol como um imenso disco de prata.

Brilhava com intensidade jamais vista, mas não cegava. Isto durou apenas um instante.

A imensa bola começou a “bailar”. Qual gigantesca roda de fogo, o sol girava rapidamente.

Parou por certo tempo, para recomeçar, em seguida, a girar sobre si mesmo, vertiginosamente.

Depois seus bordos tornaram-se escarlates e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas vermelhas de fogo.


Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nos arbustos, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores.

Animado três vezes de um movimento louco, o globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada.

Durou tudo uns dez minutos. Finalmente o sol voltou em ziguezague para o ponto de onde se tinha precipitado, ficando novamente tranqüilo e brilhante, com o mesmo fulgor de todos os dias.

O ciclo das aparições havia terminado.

Muitas pessoas notaram que suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado subitamente.

O milagre do sol foi observado também por numerosas testemunhas situadas fora do local das aparições, até a 40 quilômetros de distância.



(Cfr. II Memória, p. 162; IV Memória, pp. 348 e 350; De Marchi, pp. 165-166; Walsh, pp. 129-131; Ayres da Fonseca, pp. 91-93; Galamba de Oliveira, pp. 95-97).
http://aparicaodelasalette.blogspot.com.br/2012/10/13-de-outubro-de-1917-sexta-e-ultima.html




Fala Da. Romana de Souza Marques, 

testemunha ocular do milagre do sol: 











domingo, 19 de agosto de 2012

O IMACULADO CORAÇÃO SERÁ O REFÚGIO




O MEU IMACULADO CORAÇÃO SERÁ O TEU REFÚGIO

"Hoje quero, como mãe, levar-te pela mão; quero introduzir-te mais profundamente ainda no íntimo do meu Coração Imaculado. O meu Coração há-de ser, para ti, como um refúgio, dentro do qual deves sempre viver e do qual deves contemplar todos os acontecimentos deste mundo.
Se viveres a todo o momento neste refúgio, estarás sempre inflamado no meu amor e no do meu filho Jesus. 
Em cada dia que passa, este mundo ir-se-á precipitando cada vez mais no gelo do egoísmo, da sensualidade, do ódio, da violência, da infelicidade. 
Antes da grande treva, cairá sobre o mundo a longa noite do ateísmo que tudo envolverá. O meu Coração Imaculado será, sobretudo então, o teu refúgio e a tua luz. Não temas nem o gelo, nem a escuridão, porque estarás no Coração de tua Mãe e dele hás-de mostrar o caminho a número imenso de meus pobres filhos extraviados. 
Mas o meu Coração será também refúgio que te há-de proteger de todos os acontecimentos que sucederem. Estarás tranquilo sem te deixardes perturbar, nem amedrontar. Verás todas as coisas como de longe, sem te deixares, nem ao de leve, tocar por elas. 
Mas como? perguntas-me. Viverás no tempo, e contudo, estarás como que fora do tempo. O meu Imaculado Coração é como uma parte do paraíso, onde quero abrigar os meus filhos prediletos para os preservar dos grande males que os esperam, para que sejam consolados por Mim, por Mim preparados, por Mim levados ao grande momento do meu triunfo que se aproxima. Permaneça, pois, sempre neste meu refúgio!"


5 de janeiro de 1974

Mensagem de Nossa Senhora ao Pe. Stefano Gobbi – MSM





sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Beata Elizabeth Canori - Antevisões dos castigos

Antevisões dos castigos vaticinados em La Salette e Fátima ‒
Beata Elizabeth Canori Mora


O véu que envolve os castigos anunciados em 1846 e em 1917, de alguma maneira foi levantado para a Bem-aventurada Elizabeth. O que ela viu fornece-nos subsídios para entender melhor o que Nossa Senhora previu depois na montanha de La Salette e na Cova da Iria. Com efeito, em 7-6-1815 Deus mostrou-lhe, mais uma vez, a punição que atraíam sobre a humanidade esses “lobos rapaces sob pele de ovelha, [...] acérrimos perseguidores de Jesus Crucificado e de Sua esposa a Santa Igreja”.

“Parecia-me — escreveu — ver todo o mundo em convulsão, especialmente a cidade de Roma. [...] O que dizer do Sacro Colégio? Por causa da variedade de opiniões, uns tinham sido dispersados, outros abatidos, outros desapiedadamente assassinados. De modo similar eram tratados o clero secular e a nobreza. O clero regular não sofria a dispersão total, mas era dizimado. Inumeráveis eram os homens de toda condição que pereciam nesse massacre, mas nem todos se condenavam. Muitos eram homens de bons costumes, e muitos outros de santa vida”.
Igreja de San Carlino, altar das reliquias da Beata Elisabeth, Roma

Na festa de São Pedro e São Paulo, 29-6-1820, a Bem-aventurada contemplou profeticamente o Príncipe dos Apóstolos descendo dos Céus revestido dos paramentos pontificais e rodeado por uma legião de anjos. Com o seu báculo, traçou sobre a Terra uma vastíssima cruz, e aos quatro lados dela fez aparecer quatro árvores verdejantes, também com forma de cruz, envoltas numa luz brilhantíssima. Sob essas árvores-cruzes ficavam “refugiados e livres do tremendo castigo” todos os bons fiéis, religiosos e religiosas.
“Mas, ai daqueles religiosos e religiosas inobservantes que desprezaram as santas Regras, ai!, ai! porque todos perecerão sob o terrível flagelo. E digo isto de todos [...] que se entregam à libertinagem e vão atrás das falsas máximas da reprovável filosofia de hoje”.
Tão graves ameaças talvez pudessem parecer exageradas nos tempos da Bem-aventurada Elizabeth, em que, malgrado o avanço da Revolução anticristã, encontravam-se na Igreja numerosos santos e almas de virtude insigne. Assim, tais palavras parecem ditadas mais para este nosso triste início do século XXI. Quem, a rigor, sem auxílio de luzes proféticas, poderia imaginar que a crise na Igreja chegaria ao ponto que atingiu em nossos dias? À vista disto, compreende-se que Deus tenha querido manifestar especialmente Sua cólera e indignação à Bem-aventurada Elizabeth. Mas, infelizmente, tudo indica que, como em Fátima, a mensagem divina transmitida pela Bem-aventurada não foi levada devidamente em consideração.

Vingança divina contra os inimigos da Igreja

Prosseguindo a narrativa da visão, ela relata que São Pedro voltou para o Céu. Então, na Terra “o firmamento ficou coberto de uma cor azul tenebrosa, que só de ver causava terror. Um vento caliginoso fazia sentir seu sopro impetuoso por toda parte. Com um veemente e tétrico silvo uivando no ar, como feroz leão com seu assustador rugido, fazia ressoar sobre toda a Terra o seu horripilante eco.
“O terror e o espanto porão todos os homens e todos os animais em um estado de supremo pavor, todo o mundo estará em convulsão e matar-se-ão uns aos outros, trucidar-se-ão mutuamente sem piedade. No tempo da sanguinária pugna, a mão vingadora de Deus pesará sobre esses infelizes, e com a sua onipotência castigará o orgulho, a temeridade e a desavergonhada ousadia deles; Deus servir-se-á das potências das trevas para exterminar esses homens sectários, iníquos e criminosos que pretendem derribar, erradicar a Igreja Católica, nossa Santa Mãe, pelas suas raízes mais fundas e jogá-la por terra [...].

A beata Isabel tinha grande devoção a este Nazareno

“Deus rir-se-á deles e da sua maldade, e com um só aceno da sua mão direita onipotente punirá esses iníquos, permitindo às potestades das trevas saírem do inferno; e estas grandes legiões de demônios percorrerão o mundo todo, e por meio de grandes ruínas executarão as ordens da Divina Justiça, à qual estes malignos espíritos estão submetidos, de maneira que não poderão fazer nem mais nem menos dano do que permitirá Deus aos homens, aos seus bens, às suas famílias, às suas infelizes aldeias, cidades, casas e palácios, e qualquer outra coisa que subsistirá sobre a Terra [...].

“Deus permitirá que esses homens iníquos sejam castigados através da crueldade de demônios ferozes, porque se submeteram voluntariamente à potestade do demônio e confederaram-se com ele para causar dano à Santa Igreja Católica. [...] Foi-me mostrado o horrendo cárcere infernal. Eu via abrir-se na maior profundidade da terra uma caverna tenebrosa e espantosa, cheia de fogo, de onde via sair muitos demônios, os quais, tomando uns uma figura e outros outra, uns de animal, outros de homem, vinham todos infestar o mundo e fazer por todas partes malefícios e ruínas [...]. Devastarão todos os locais onde Deus tem sido e é ultrajado, profanado, sacrilegamente tratado, onde se tem praticado a idolatria. Todos esses locais serão demolidos, arruinados, e perder-se-á todo vestígio deles”.

Fonte: http://aparicaodelasalette.blogspot.com





GRANDE CASTIGO NO 3 SEGREDO DE FÁTIMA



O Grande Castigo Iminente Revelado no Terceiro Segredo de Fátima

"Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre."


"Se atenderem a Meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas."
=-=-=-=-=-=-=-=-=
A Mensagem de Fátima, e particularmente o Terceiro Segredo, revela o Grande Castigo pelo qual Deus punirá todo o mundo pelos crimes da humanidade pecadora, se as pessoas não se arrependerem e deixarem de O ofender. Em 13 de Outubro de 1917, em Fátima, momentos antes do grande Milagre do Sol, a Santíssima Virgem disse: "É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados. Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido."
Nossa Senhora avisou-nos das gravíssimas consequências de este aviso não ser atendido. A maior consequência e o supremo castigo para as almas que não se arrependerem é o eterno castigo do inferno. Foi para evitar a condenação eterna das almas redimidas pelo Sangue do Nosso Divino Salvador Jesus Cristo que a Sua Santíssima Mãe veio a Fátima. Assim explicou na aparição de 13 de Julho de 1917:
"Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no Mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz."
O pedido que a Santíssima Virgem fez, de que as pessoas "se emendassem e pedissem perdão dos seus pecados", não foi escutado. Nossa Senhora de Fátima disse à Beata Jacinta: "as guerras são castigos dos pecados do mundo.1" Foi revelado ao santo sacerdote Père Lamy que a Primeira Guerra Mundial era um castigo específico da "blasfêmia, da profanação do casamento e do trabalho no Domingo." Na aparição de 13 de Julho de 1917, Nossa Senhora anunciou: "A guerra vai acabar. Mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior."
Infelizmente, as pessoas não deixaram de ofender a Deus, e a guerra pior, a Segunda Guerra Mundial, foi desencadeada no papado de Pio XI.2
Nossa Senhora revelou à Irmã Lúcia o sinal que indicaria que o castigo estava iminente:
"Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre."
Na noite de 25 de Janeiro de 1938, a Irmã Lúcia viu a ameaçadora luz vermelha que Nossa Senhora tinha dito que seria o grande sinal de que Deus iria "punir o mundo ... por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre". No dia seguinte, o estranho fenómeno da "noite alumiada" foi noticiado em jornais por toda a Europa e América do Norte.3 A Irmã Lúcia compreendeu que o castigo do mundo iria começar, e algumas semanas mais tarde, em Março de 1938, Hitler invadiu a Áustria e anexou-a à Alemanha, um acto que iniciou a escalada de acontecimentos que transformaram as várias agressões da Alemanha, Itália e Japão na Segunda Guerra Mundial.
A Segunda Guerra Mundial podia ter sido evitada se os pedidos de Nossa Senhora de Fátima tivessem sido atendidos. Ela já tinha prometido: "Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz." Nossa Senhora sublinhou que a única maneira de alcançar a paz é obedecer aos Seus pedidos, quando Ela pediu que rezassem o Rosário todos os dias "em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz no mundo ... porque só Ela vos pode ajudar."
Foi precisamente para evitar o castigo do mundo, "por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre", que Nossa Senhora de Fátima pediu a consagração da Rússia e a devoção dos Cinco Primeiros Sábados. As Suas palavras exatas foram: "Para o impedir, virei pedir a consagração da Rússia a Meu Imaculado Coração, e a Comunhão reparadora nos Primeiros Sábados." A promessa ligada a este pedido é: "Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz."
É da maior importância ter presente que a Segunda Guerra Mundial foi apenas o começo dos castigos anunciados. Se as pessoas não se arrependerem e emendarem as suas vidas, seguir-se-ão castigos mais severos. Nossa Senhora anunciou em particular o castigo da Segunda Guerra Mundial quando disse: "A guerra vai acabar. Mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior." Este castigo já teve lugar.
O anunciado castigo do mundo "por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre" é um aviso profético muito mais geral, que só se cumpriu parcialmente. Se vier a concretizar-se ou não depende de os pedidos de Nossa Senhora serem ou não atendidos. O castigo está revelado na sua totalidade na terceira parte, ainda por publicar, do Segredo, embora esteja mencionado em termos gerais na segunda parte. O que Nossa Senhora disse sobre ele na segunda parte do Segredo é o seguinte:
"Se atenderem a Meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas."
Foi em 13 de Junho de 1929, em Tuy, Espanha, que a Santíssima Virgem apareceu à Irmã Lúcia, cumprindo a Sua promessa de que viria "pedir a consagração da Rússia", a ser feita pelo Papa em união com todos os Bispos do mundo. As palavras de Nossa Senhora, pedindo a consagração, foram escritas pela Irmã Lúcia: "É chegado o momento em que Deus pede para o Santo Padre fazer, em união com todos os Bispos do Mundo, a Consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração, prometendo salvá-la por este meio ..."4 Este ato solene de consagração da Rússia, a ser realizado pelo Papa e por todos os Bispos do Mundo ao mesmo tempo, nunca foi feito. Nunca houve qualquer ato de consagração da Rússia (ou do Mundo, ou nem mesmo do que quer que seja) feito pelo Papa e por todos os Bispos do Mundo ao mesmo tempo. Nenhum dos atos de consagração levados a cabo por Pio XII, Paulo VI ou João Paulo II foram feitos por todos os Bispos do Mundo ao mesmo tempo. Trata-se de um fato histórico claramente estabelecido de forma irrefutável — contra factos não há argumentos.5
Era vontade de Deus que o acto de consagração pedido fosse cumprido sem mais demoras. Em 21 de Janeiro de 1935, a Irmã Lúcia escreveu: "Há cerca de três anos, Nosso Senhor estava muito ofendido porque o Seu pedido não tinha sido atendido, e eu disse-o ao Bispo numa carta ... por uma conversa íntima com Ele, creio que Ele está pronto a mostrar misericórdia para com a Rússia, tal como prometeu há cinco anos, e que Ele deseja tanto salvar." Em 19 de Agosto de 1931, Nosso Senhor Jesus Cristo apareceu à Irmã Lúcia com esta mensagem: "Participa aos Meus ministros que, dado seguirem o exemplo do Rei de França na demora em executar Meu mandato, tal como a ele aconteceu, assim o seguirão na aflição."6
Isto é um aviso muito rigoroso, dado pelo próprio Jesus Cristo, visto que o exemplo a que Ele se refere é a desobediência do Rei francês, que não chegou a consagrar a França ao Seu Sagrado Coração. Esse pedido foi feito diretamente por Nosso Senhor Jesus Cristo. Foi revelado a Santa Margarida Maria, que o comunicou ao Rei Luís XIV. Nem Luís XIV nem Luís XV o cumpriram, e por fim, Luís XVI, já na prisão, tentou obedecer à ordem de Deus, mas não podia fazer o ato público e solene requerido; e em 1793 foi guilhotinado.
Nosso Senhor tornou inequivocamente claro que foi dado ao Papa um certo período de tempo para fazer a consagração da Rússia, passado o qual, se a consagração ainda não tiver sido devidamente feita, alguns dos pastores da Igreja pagarão com as suas vidas por esta omissão. Isto depreende-se claramente da visão do Terceiro Segredo, publicada em 26 de Junho de 2000. Naquela visão, o Papa é morto por um grupo de soldados, e outros prelados de altas dignidades são igualmente mortos.
O aparelho de Estado do Vaticano tentou interpretar a visão do ‘Bispo vestido de branco’ como uma previsão do atentado falhado contra a vida do Papa João Paulo II, em Maio de 1981. A revista The Fatima Crusader demonstrou amplamente que a interpretação da visão, publicada pelo Cardeal Ratzinger em 26 de Junho de 2000, é uma tentativa fraudulenta de colocar no passado a realização dos acontecimentos futuros relatados na visão. O motivo para esta interpretação fraudulenta é promover a ideia de que a consagração da Rússia já foi feita e, portanto, como disse o Arcebispo Tarcisio Bertone, "encerra um pedaço de história, marcado por trágicas veleidades humanas de poder e de iniquidade." Por outras palavras, o que Nossa Senhora pediu já foi feito, e portanto não temos necessidade de pensar mais nisso.
O Cardeal Sodano disse em 13 de Maio de 2000: "os acontecimentos a que faz referência a terceira parte do ‘Segredo’ de Fátima parecem pertencer já ao passado..." A interpretação da visão dada por Sodano parece uma tentativa de enfiar uma cavilha quadrada num buraco redondo: explica de forma rudimentar a profecia de um acontecimento futuro, um Papa a ser morto por militares, isto é, por um grupo de soldados, em termos de um acontecimento passado, o atentado falhado contra a vida do Papa João Paulo II por apenas um pistoleiro civil. A interpretação de Sodano é claramente fraudulenta: o Cardeal Sodano alterou as palavras da profecia que se referem ao assassínio de um Papa, "prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz, foi morto por um grupo de soldados," para "também ele... cai por terra como morto." Uma profecia do assassinio de um Papa no futuro transformou-se assim, por uma habilidade verbal, numa predição de um atentado falhado contra a vida do Papa João Paulo II em 1981.
No folheto intitulado A Mensagem de Fátima, o Cardeal Ratzinger apresenta o seu primeiro princípio para interpretar a visão: "Antes de mais, devemos afirmar com o Cardeal Sodano: ...os acontecimentos a que faz referência a terceira parte do ‘Segredo’ de Fátima parecem pertencer já ao passado." Esta declaração é um logro deliberado: quando o Cardeal Ratzinger falou do ‘Terceiro Segredo’ na sua entrevista de 11 de Novembro de 1984 à revista Jesus, disse: "o conteúdo deste ‘Terceiro Segredo’ corresponde ao que é anunciado nas Sagradas Escrituras e que tem sido dito, muitas e muitas vezes, em várias outras aparições de Nossa Senhora ..."
É manifestamente evidente que estas palavras do Cardeal não se referiam ao atentado frustrado de há três anos atrás, que não estava anunciado nas Sagradas Escrituras nem previsto em muitas aparições marianas — nem se referiam especificamente à visão revelada em Junho de 2000. Pelo contrário, referiam-se a acontecimentos futuros preditos pela Santíssima Virgem, na "carta" de Janeiro de 1944 ao Bispo D. José Correia da Silva, "em que a Irmã Lúcia escreveu as palavras que Nossa Senhora confiou como um Segredo aos três pastorinhos na Cova da Iria."7 Este é o ‘Terceiro Segredo’ que a Irmã Lúcia revelou em 2 de Setembro de 1952 ao emissário do Papa Pio XII, o Padre Schweigl, que explicou que o ‘Terceiro Segredo’ é "a continuação das palavras [de Nossa Senhora]: Em Portugal se conservará sempre o dogma da Fé etc."8 Este é que é o ‘Terceiro Segredo’ de que falou o Cardeal Ratzinger, dizendo que "o conteúdo deste ‘Terceiro Segredo’ corresponde ao que é anunciado nas Sagradas Escrituras e que tem sido dito, muitas e muitas vezes, em várias outras aparições de Nossa Senhora." Esta posição foi confirmada pelo sobrinho da Irmã Lúcia, o Padre José dos Santos Valinho, que apresentou claramente o seu ponto de vista em 14 de Fevereiro de 2003, no programa da TV italiana Enigma, segundo o qual a terceira parte do Segredo está estreitamente ligada à segunda parte. Diz respeito à Igreja: guerra, perseguição e a perda da fé. Haverá uma crise universal, tanto na Igreja como em todo o mundo.9 Isto corresponde às palavras da Santíssima Virgem na segunda parte do Segredo: "Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas". Corresponde em especial à revelação de 13 de Julho de 1917, de que Deus ia "punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre". O Padre Valinho também afirma claramente que a terceira parte do Segredo é a continuação da segunda parte, que termina com as palavras "em Portugal se conservará sempre o dogma da Fé, etc."... Eis as suas palavras exatas: "os três pontinhos (depois do etc.) indicam que ‘aqui está a terceira parte que ainda não foi revelada’".
Também é importante considerar que, a partir de um certo ponto, tal como o início de uma guerra mundial, os pastores da Igreja poderão estar fisicamente incapacitados de fazer a consagração, como sucedeu com Luís XVI, que tentou, sem sucesso, levar a cabo a consagração da França depois de já ser tarde demais para a salvar da revolução e do Reino do Terror. Segundo o que Nosso Senhor revelou à Irmã Lúcia, parece que o castigo do mundo mencionado na segunda parte do Segredo e ilustrado na visão da terceira parte dar-se-á antes de se fazer a consagração. O que Nosso Senhor disse à Irmã Lúcia é isto: "O Santo Padre, rezai muito pelo Santo Padre, ele fá-lo-á, mas será tarde."

CONTINUE A LER  - CLICK AQUI

Fonte: http://old.fatima.org/port/cr73impport.htm